O Grammy 2023 foi marcado pela diversidade e empoderamento da música latina. A 65a edição da festa foi realizada no início de fevereiro, em Los Angeles. A premiação celebra os maiores lançamentos da música a cada ano. Desta vez a edição premiou artistas latinos, trans e não-binários. A cantora Beyoncé se tornou a artista mais premiada de toda a história. A brasileira Anitta chegou a ser indicada como artista revelação, mas não colocou a mão no troféu, o clássico gramofone dourado. 

O prêmio de artista revelação ficou ao cargo de Samara Joy, a jovem cantora de jazz norte-americana de 23 anos. O Brasil levantou o caneco através do grupo Boca Livre, que venceu o prêmio de melhor álbum pop latino, com “Pasieros”, produzido em parceria com Ruben Bladés. Nosso país também foi lembrado no momento da homenagem aos artistas que partiram essa ano. Erasmo Carlos e Gal Costa apareceram no telão, ao lado de David Crosby, Jeff Beck, o rapper Takeoff, dentre outros.

A cerimônia é sempre marcada por apresentações especiais. A abertura deste ano ficou por conta de Bad Bunny, indicado com o álbum “Un Verano Sin Ti”, o primeiro disco da história todo feito em espanhol a ser indicado para categoria de álbum do ano. A primeira artista trans a levantar o Grammy foi Kim Petras, eleita na melhor “Performance Pop e duo/grupo”, pela canção “Unholy”, com Sam Smith. Sam e Kim subiram ao palco em um número especial sobre os 50 anos do Hip-Hop.

Alguns dos nomes mais esperados pelo tapete vermelho confirmaram seu favoritismo e levaram o gramofone para casa. É o caso de Taylor Swift, Kendrick Lamar, Beyonce e Harry Styles. Todos eles indicados para “Música do Ano”, mas ninguém ganhou. Quem roubou a cena foi Bonnie Raitt com “Just Like That”. Esses jurados, sei não hein… Mas Taylor Swift abraçou o caneco de “Melhor Clipe” com “All Too Well: The Short Film”, um clipe com mais de 15 minutos. Kendrick ganhou o “Melhor Álbum de RAP”, com “Mr. Morale & the Big Steppers”. Além disso ele também conquistou o prêmio de “Melhor performance de Rap”, com o clipe “The Heart Part 5”, também eleita “Melhor música de Rap”. 

Harry levou o disputado álbum do ano com “Harry´s House”. O disco também foi condecorado com o prêmio de “Melhor álbum Pop Vocal” e “Melhor engenharia de som em álbum não-clássico”. Já Beyoncé, a maior ganhadora da história, completou sua estante com 32 estatuetas ao somar os prêmios de “Melhor álbum dance/eletrônica”, com “Renaissance”, além de levantar o caneco de “Melhor Música R&B”, com “Cuff It”. Ela também venceu a “Melhor gravação Dance/Eletrônica”, pela música “Break My Soul” e a “Melhor performance de R&B tradicional”, através de “Off the Sofa”. Ou seja, tem que respeitar, né? 

Infelizmente não há como avaliar todas as mais de 90 categorias que rendem premiação do Grammy, mas esse rápido panorama serve para que os fãs de música tenham no radar quais são as maiores estrelas de nossa época, reconhecidas por público e prêmios.

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