O CBD se origina da sua forma ácida, o CBDA.

Com mais pesquisas surgindo sobre a cannabis, a atenção tem se voltado para o potencial dos canabinóides menores e terpenos.

Sempre ouvimos falar de THC e CBD porque foram os primeiros compostos da planta a serem ”decifrados”, portanto, existe mais informação disponível sobre esses fitocanabinóides.

Porém, outros compostos da planta estão despertando interesse principalmente na área da saúde, como é o caso do CBDA.

Este ano, por exemplo, foi publicado um estudo que descobriu que o ácido canabigerólico (CBGA) e o ácido canabidiólico (CBDA), presentes na planta da cannabis, são capazes de se ligar à proteína Spike do coronavírus — a estrutura usada pelo Sars-CoV-2 para invadir as células humanas —, e ao fazerem isso, eles impedem que o vírus infecte as células.

Portanto, esses compostos da maconha acabaram ganhando grande destaque.

Sobre o CBDA, esse canabinóide consiste na forma ácida do CBD, o composto mais famoso da maconha devido às suas propriedades terapêuticas.

Além de ser o precursor do canabidiol, o ácido canabidiólico é um dos canabinóides mais abundantes na planta quando colhida.

A origem

Todos os canabinóides vêm do ácido canabigerólico (CBGA), presente nos tricomas da planta.

O CBGA se converte na forma ácida dos três principais canabinóides da planta: THCA (ácido tetrahidrocanabinólico), CBDA (ácido canabidiólico) e CBCA (ácido canabicromênico).

A forma ácida desses canabinóides também ficam armazenados nos tricomas e são convertidos em THC, CBD e CBC através da exposição ao ar, quando a planta é colhida, ou do calor.

A obtenção da forma ácida desses fitocanabinóides sempre foi um desafio, porque a maior parte é convertida na ”forma neutra” (por exemplo, CBDA convertido em CBD) no processo de secagem ou com o aquecimento.

Então, para conseguir o CBDA em boas quantidades, laboratórios processam, rapidamente, a planta de cannabis recém-colhida em produtos como tinturas, óleos, comestíveis, cremes…

Os produtos com CBDA geralmente são rotulados como “raw CBD” (algo como ”CBD bruto”).

O CBDA e o CBD se ligam de forma semelhante aos mesmos receptores canabinóides do nosso corpo e produzem efeitos também parecidos.

A principal diferença entre os dois é que o CBDA tem um nível de interação mais alto com os receptores canabinóides. Então, ele produz efeitos semelhantes ao CBD, mas com uma dosagem mais baixa.

Por exemplo, 4mg de CBDA é equivalente a 20mg de CBD quando usado por humanos. É por isso que o CBDA pode exibir mais potência do que o CBD.

Porém, o CBDA é menos provável de mitigar os efeitos colaterais do THC e outros canabinóides intoxicantes, enquanto o CBD tem essa vantagem.

Benefícios

Como mencionado, o CBDA e o CBD apresentam benefícios terapêuticos semelhantes, já que se ligam aos mesmos receptores canabinóides e atuam de forma praticamente igual no nosso organismo.

Mas o CBDA interagem mais facilmente com tais receptores e tem um maior nível de absorção pelo nosso organismo do que o CBD.

As pesquisas com o CBDA estão começando a aparecer mais. A maioria delas foi realizada em modelos animais, mas pesquisadores acreditam que os efeitos podem ser semelhantes quando utilizados em humanos.

Ao clicar em cada benefício do CBDA listado abaixo, você terá acesso à pesquisa científica correspondente:

Embora a pesquisa sobre o potencial terapêutico do CBDA ainda esteja no início, esse canabinóide também apresenta grande potencial para a área da saúde e sobre a medicina do cânhamo (onde o CBDA pode ser facilmente encontrado).

No Brasil, produtos à base desses canabinóides podem ser usados de forma legal de forma terapêutica.

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Fonte: The Bluntness

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