Você já pensou em empreender no mercado canábico mas não sabe por onde começar?
Separamos algumas dicas que podem ser úteis para nortear o início de um business canábico.

Segundo dados da especialista BDSA, a expectativa é que o mercado global da cannabis chegue a US$ 35 bilhões este ano, com um crescimento de 22% em relação à 2021, quando chegou a US$ 29 bilhões.
Apesar da pandemia do COVID-19, de suas consequências na economia global e da falta de regulamentação da maconha em boa parte do mundo, a indústria da cannabis está prosperando.
Mesmo no Brasil, onde a lei ainda proíbe os usos da planta, já existe um mercado ”que não toca na planta” crescendo.
A falta de regulamentação da maconha pode ser o maior desafio de entrar nesse mercado, mas com algumas estratégias, é possível prosperar.
Confira algumas dicas para começar um business canábico:
Escolha a área do seu negócio
Tudo começa com uma ideia. Se você já tem uma ideia para ”hempreender” no mercado canábico, pode ir direto para a próxima dica.
Se você ainda não teve nenhuma ideia, mas quer começar um business canábico, primeiro, tente entender qual área relacionada à cannabis você gostaria de empreender.
Nos países onde a erva já é legalizada, esse leque é grande, pois existem as áreas que tocam na planta (dispensários, cultivo, indústrias de produtos canábicos…) e as que não tocam na planta (criação de conteúdo, serviços jurídicos, pesquisa…).
Se você tiver a oportunidade de empreender em um país onde a ganja já é legalizada, comece entendendo em qual dessas duas áreas você gostaria de atuar.
Se você for ”hempreender” no Brasil, o foco é no mercado auxiliar, ou seja, em todos os serviços relacionados à maconha, mas que não têm envolvimento direto com a planta.
A partir daí, entenda se você gostaria de focar em marketing (criação de conteúdo, por exemplo), varejo (venda de produtos canábicos, empresas que produzem produtos do mercado auxiliar), consultoria, serviços jurídicos, tecnologia…
Depois de identificar a área que você tem mais afinidade, tente identificar uma ”dor” nessa área (algo que está faltando) e comece a esboçar algumas ideias de ”hempreendimento”.
Entenda a fundo a legislação e o mercado locais
Como ainda falta uma legislação que regulamente a maconha em boa parte dos países, você terá que entender exatamente como funciona as proibições e permissões em relação à ganja no local que você for hempreender.
Depois de ter decidido onde você vai empreender e a partir da sua ideia de negócio, entenda o que você pode e não pode fazer com o seu negócio.
Por exemplo, no Brasil, para quem vai empreender com marketing digital, é preciso entender todas as limitações que existem nas redes sociais e nas ferramentas online para a maconha.
Outro exemplo: se você vai empreender com tecnologia associada à cannabis no Brasil, também é preciso entender as regulamentações que existem para esse tipo de business no país.
Após entender toda essa parte, mapeie os negócios da mesma área que já existem no local que você pretende hempreender.
Uma pesquisa de mercado é fundamental para entender a viabilidade da sua ideia de business canábico.
Faça um plano de negócios
Depois de ter todas essas informações e entender exatamente quais são as oportunidades e limitações para seu business canábico, chegou a hora do planejamento.
Para organizar os próximos passos e orientar sua operação, detalhe tudo relacionado ao seu business: área, tipo, análise do mercado, orçamento (vai precisar de investidores?), público-alvo, rentabilidade, roadmap, práticas, objetivos.
Ter um ”business plan” é essencial até mesmo caso você busque investidores – e é indispensável para a sustentabilidade do negócio.
Como mencionado, vários detalhes deverão ser definidos durante a construção do seu plano de negócios, tudo isso precisa ser levado em conta antes de dar o primeiro passo e iniciar sua ”operação” (por menor que seja).
O curso ”Empreendedorismo Canábico”, do Ganja Talks University, ensina detalhadamente como atuar nesse mercado e quais estratégias fazem a diferença para o sucesso de um negócio canábico.
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