Cada vez mais estudos desvendam os benefícios terapêuticos da maconha para a saúde. 

As descobertas têm revolucionado a área medicinal à medida que a cannabis se mostra como uma alternativa disruptiva, eficaz, natural e com menores efeitos adversos, quando comparada a medicamentos tradicionais.

(Imagem: CRYSTALWEED cannabis | Unsplash)

As pesquisas científicas são responsáveis por aumentar a aceitação da maconha, bem como sua maior aplicação na área da saúde, à medida que comprovam seus benefícios medicinais. 

Tudo isso contribui para que mais países reavaliem suas políticas em relação à planta e legalizem seus usos. 

Diariamente, novos estudos são publicados a fim de oferecer conhecimentos e informações sobre as aplicações terapêuticas da maconha.

(Imagem: Girl with red hat | Unsplash)

Aqui, listamos algumas descobertas sobre o tema. Porém, é importante destacar que cada organismo interage de maneira diferente com a maconha, assim, não dá para adotar como verdade absoluta todas as informações sobre os usos terapêuticos da erva. Cada caso, é um caso. O que pode funcionar muito bem para uma pessoa, pode não funcionar para outra. Portanto, o ideal é sempre fazer um acompanhamento médico para que o tratamento com maconha seja eficaz para o seu caso.

Tendo isso em mente, confira 50 benefícios da erva para a saúde:

1. Dor crônica

A dor crônica, que se manifesta em diferentes patologias, é uma das mais beneficiadas com a medicina canabinóide.

Vários estudos apontam para os benefícios da maconha para a dor crônica. 

2. Autismo

Para aqueles que vivem com o Transtorno do Espectro do Autismo, a cannabis pode ser um tratamento eficaz para os sintomas, sem os efeitos colaterais significativos dos medicamentos que costumam ser utilizados no tratamento. 

Um estudo brasileiro deste ano mostrou que a maconha pode ajudar a reduzir o número e / ou intensidade de diferentes sintomas associados ao autismo, incluindo hiperatividade, ataques de automutilação e raiva, problemas de sono, ansiedade, inquietação, agitação psicomotora, irritabilidade, agressividade, e depressão. Além disso, eles encontraram uma melhora na cognição, sensibilidade sensorial, atenção, interação social e linguagem.

3. Epilepsia

Uma das primeiras e mais importantes descobertas da maconha para a área medicinal foi seus benefícios para tratar convulsões e epilepsia.

O EPIDIOLEX, foi o primeiro medicamento canabinóide a ser prescrito, e tem sido cada vez mais adotado como tratamento para convulsões e epilepsia.

4. Sintomas de TDAH

Para quem tem dificuldade de concentração ou sofre de transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), mais conhecido como distúrbio de déficit de atenção (DDA) ou distúrbio de déficit de atenção com hiperatividade (DDAH), a maconha pode ser uma solução eficaz. 

Embora existam medicamentos como Ritalina, a cannabis pode ser uma alternativa mais segura com menor risco de efeitos colaterais indesejados. Pacientes que usaram cannabis para tratar seus sintomas relataram que a planta pode ajudar com a agitação, irritabilidade e falta de controle.

4. Transtorno do Estresse Pós-Traumático (TEPT)

De veteranos de guerra a sobreviventes de agressão sexual, o TEPT é uma doença que aflige muitas pessoas. Felizmente, a cannabis parece ser um tratamento eficaz para os sintomas angustiantes, regulação do humor e ansiedade, e pânico em geral.

5. Transtorno obsessivo-compulsivo (TOC)

Embora a ansiedade e o estresse possam aumentar em algumas pessoas que usam cannabis, o CBD tem se mostrado eficaz para aliviar esses sintomas. 

Da mesma forma, um estudo revelou que o canabidiol pode ajudar as pessoas com Transtorno Obsessivo Compulsivo. Mesmo em doses baixas, o CBD foi capaz de reverter os sintomas de TOC.

(Imagem: reprodução WebMD)

6. Ataques de pânico

A ansiedade pode se desdobrar em ataques de pânico. Descobertas apontam que o CBD pode funcionar como um regulador da ansiedade, embora isso possa depender do produto, da dosagem e da pessoa. 

Tendo isso em mente, uma pesquisa indica que a cannabis pode aliviar os sintomas do ataque de pânico para aqueles que sofrem do mesmo.

7. ​​Insônia

A maconha tem se mostrado eficaz para ajudar em distúrbios do sono. 

CBD, THC e CBG podem combater a insônia, ajudar a regular o ciclo de sono em geral e até mesmo atenuar os sonhos, o que é ótimo para quem TEPT. 

8. Estresse, irritabilidade e burnout

Um estudo publicado no Journal of Cannabis Research analisou os efeitos da maconha para estresse, irritabilidade e ansiedade.

Para ansiedade, o CBD tem se mostrado bastante efetivo. 

No caso de estresse e irritabilidade, 66% das pessoas analisadas disseram se sentir mais otimistas, relaxados, em paz, confortáveis e felizes. 

Níveis mais altos de THC podem ajudar a aliviar os sintomas de estresse e irritabilidade também. Mas, claro, depende de cada pessoa. 

Um outro estudo realizado pela USP comprovou que o CBD pode ser eficaz para tratar depressão, ansiedade e esgotamento profissional (burnout). 

O estudo acompanhou profissionais da saúde que atuavam na linha de frente da pandemia, em Ribeirão Preto, entre junho e novembro de 2020. 

​​Os resultados apontaram uma redução de 60% nos sintomas de ansiedade, 50% nos sintomas de depressão e 25% de burnout entre os voluntários que fizeram o tratamento padrão junto ao uso do canabidiol, em comparação com aqueles que só fizeram o tratamento padrão.

9. Ansiedade

Embora a maconha possa causar ansiedade em alguns usuários, ela pode diminuir a ansiedade em outros. No entanto, isso é mais específico para o tetrahidrocanabinol (THC). O CBD tem um histórico melhor quando se trata de conter a ansiedade e acalmar.

10. Depressão

À medida que a depressão e a ansiedade se tornam cada vez mais comuns na sociedade de hoje, o mesmo ocorre com a necessidade de alívio. 

De medicamentos tradicionais a terapias, existem vários tratamentos disponíveis para a depressão, e a cannabis tem conquistado espaço na área.

Pesquisadores da Universidade de Buffalo têm estudado a ligação entre a cannabis e a depressão. Suas descobertas revelaram que pessoas deprimidas tendem a ter níveis reduzidos de endocanabinoides, o que poderia ser resolvido com o uso de cannabis para restaurar o equilíbrio do sistema.

11. Esquizofrenia 

Alguns estudos apontam que a maconha de alta potência (com concentrações elevadas de THC) pode ser um fator de risco para o desenvolvimento de transtornos psicóticos como a esquizofrenia.

Por outro lado, novos experimentos feitos na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e na Universidade de São Paulo (USP) revelam que o CBD pode vir a ser uma opção para tratar a esquizofrenia, tendo apresentando efeito similar ao de outros fármacos já usados contra esse problema, mas com mecanismo de ação distinto e menores efeitos colaterais.

12. Transtornos alimentares

Os transtornos alimentares estão relacionados com a saúde mental e acabam tendo efeitos colaterais físicos extremos. Evidências sugerem que os pacientes com transtornos alimentares podem ter um desequilíbrio químico relacionado ao sistema endocanabinóide, e o uso de maconha pode ajudar a colocar ordem nesse desequilíbrio e regular o apetite.

13. Dependência química

A cannabis pode funcionar como um auxílio na recuperação do vício. Em meio à crise de opióides observada em vários países, por exemplo, os pacientes relataram a capacidade da planta de ajudar a aliviar os sintomas de abstinência que vêm com a desintoxicação de drogas como heroína ou outros opiáceos.

Além disso, os estados e países com leis de maconha medicinal viram uma queda de 20% em prescrições de opióides, e as mortes ligadas aos opióides também caíram em locais que legalizaram a maconha para fins recreativos.

(Imagem: reprodução The Cannigma)

14. Alzheimer

A cannabis pode ter a capacidade de retardar o progresso da doença de Alzheimer.

Pesquisas mostram que compostos encontrados na planta podem atrasar o início ou frear o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como demência e Alzheimer. 

A cannabis cria neurônios naturalmente, o que é importante porque doenças como essas não apenas causam o esgotamento, mas também interferem nas redes entre eles.

15. Parkinson

Para aqueles que têm a doença de Parkinson, a cannabis pode ajudar a reduzir os tremores e a dor, ao mesmo tempo que ajuda a promover o sono. 

Estudos ainda apontam que a maconha também demonstrou melhorar as habilidades motoras dos pacientes.

16. Discinesia tardia (DT) e Síndrome de Tourette

A DT é uma doença caracterizada por movimentos repentinos, bruscos e involuntários no rosto e/ou no corpo, conhecidos como ”tiques” e, geralmente, são causados por antipsicóticos. 

Uma pesquisa analisou os efeitos dos canabinóides para tratar a DT e concluiu que ”há um papel claro para os produtos de cannabis no manejo dos sintomas dessas condições difíceis. Os distúrbios do movimento são bem conhecidos por serem agravados em pacientes que estão ansiosos, mas as observações cuidadosas revisadas acima levam à conclusão de que há um efeito direto da cannabis em várias formulações em algumas condições, especialmente sintomas hipercinéticos. O cuidado ao usar um potencial depressor do sistema nervoso central é sempre necessário em pacientes cuja função neurológica já está comprometida pela doença, mas estudos maiores irão provar que há um papel promissor para esta classe de drogas na terapia de discinesias, tiques e possivelmente distonia”.

O tratamento com THC também tem sido estudado no Canadá, Estados Unidos e Israel, para a Síndrome de Tourette (ST), que também envolve movimentos repetitivos ou sons indesejados. Um desses estudos aponta que ”conclusões definitivas não podem ser tiradas, porque estudos mais longos, incluindo um número maior de pacientes, estão faltando. Apesar disso, o THC é recomendado por muitos especialistas para o tratamento da ST em pacientes adultos, quando os tratamentos de primeira linha não melhoraram os tiques. Em pacientes adultos resistentes ao tratamento, portanto, o tratamento com THC deve ser levado em consideração”.

(Imagem: reprodução BBC)

17. Problemas de fala

Um estudo apontou que a maconha ajudou um paciente com gagueira a melhorar a fala consideravelmente. 

Além da melhora da fluência da fala avaliada por vários testes foniátricos, foi observada a remissão da ansiedade (social), melhora do humor e redução do estresse, resultando em uma melhora geral da qualidade de vida após a terapia com cannabis. O paciente, além disso, relatou melhora na atenção, concentração e sono, aumento da autoconfiança e melhor vida social.

Mais uma vez: apesar dos resultados promissores, os próprios pesquisadores destacam na pesquisa que mais estudos controlados são necessários para comprovar as descobertas.

(Imagem: reprodução Truelive)

18. Esclerose múltipla

Para pacientes que sofrem de esclerose múltipla, pode ser difícil encontrar um tratamento eficaz para controlar os espasmos musculares. 

A maconha pode ajudar a aliviar a dor e os espasmos, sendo uma alternativa eficaz para medicamentos controlados com diversos efeitos colaterais.

19. Espasmos musculares

Como mencionado, pacientes com esclerose múltipla descobriram na maconha uma solução para seus espasmos. Logo, essa descoberta se estendeu para pacientes que têm problemas com rigidez muscular, músculos doloridos e câimbras.

20. Fibromialgia  

A fibromialgia é um distúrbio de dor crônica que causa dor musculoesquelética, além de fadiga, insônia e questões cognitivas.

Afeta principalmente mulheres e, atualmente, não há cura conhecida para a doença. No entanto, há opções de tratamento disponíveis que se concentram no controle da dor.

Os tratamentos convencionais envolvem opióides, que apresentam efeitos adversos. 

Porém, o CBD tem sido usado para aliviar os sintomas de dor crônica e reduzir a inflamação da fibromialgia. 

Alguns estudos já propõem o uso de THC também. 

(Imagem: reprodução Good Hemp)

21. Proteção do cérebro

Mencionamos anteriormente que a cannabis pode ter efeitos positivos na reversão da progressão da doença de Alzheimer, e estudos descobriram que a cannabis parece ter um efeito neurológico positivo geral nos consumidores. 

Canabinóides como o CBD e o THC têm efeitos neuroprotetores, que podem funcionar para proteger e preservar as células cerebrais.

22. Asma

Parece contra-intuitivo que a maconha possa ajudar na asma. 

De fato, fumar maconha pode, sim, piorar os sintomas asmáticos. Mas, utilizar óleos, tinturas ou até mesmo comestíveis pode ajudar nos sintomas da asma.  Um estudo mostrou que as propriedades anti-inflamatórias e os efeitos antiespasmódicos da maconha podem reduzir os sintomas.

(Imagem: reprodução The Guardian)

23. Combate ao câncer

A maconha tem se mostrado uma boa aliada aos efeitos adversos da quimioterapia e até mesmo para o emocional do paciente, que tem que enfrentar uma doença bastante delicada.

Ao mesmo tempo, uma pesquisa da University of Newcastle mostrou que a cannabis pode ser capaz de inibir e / ou matar células cancerígenas sem afetar os glóbulos brancos normais. Outras pesquisas focadas no câncer de próstata, inclusive, indicam que a maconha também pode ajudar a frear o desenvolvimento do câncer de próstata.

24. Efeitos colaterais da quimioterapia

Como mencionado, a cannabis tem sido usada por pacientes com câncer para suportar melhor os difíceis efeitos colaterais, especialmente os efeitos da quimioterapia. 

Os pacientes que se submetem à quimioterapia geralmente apresentam náuseas intensas e falta de apetite. Sem contar na ansiedade, estresse ou até mesmo depressão, que podem resultar do processo. E a maconha tem se mostrado eficiente para ajudar com todas essas questões.

25. Efeitos colaterais do tratamento da AIDS/HIV

Apesar da cannabis não poder curar diretamente a AIDS/HIV, ela tem sido um tratamento eficaz para os efeitos colaterais adversos dos medicamentos usados ​​para tratar a doença. 

Inclusive, a legalização da maconha para fins medicinais na Califórnia (primeiro lugar do mundo a criar uma legislação para a planta) se deve a atuação de Mary Jane Rathbun, que distribuía brownies canábicos para pacientes com AIDS em um hospital de São Francisco. 

Junto com o ativista Dennis Peron, ”Brownie Mary” (como ficou conhecida) atuou no lobby para legalização da erva para fins medicinais, conseguindo influenciar na aprovação da Proposition 215 de 1996 na Califórnia.

(Imagem: reprodução davide ragusa | Unsplash)

26. Náuseas

Existem várias causas para náuseas e/ou vômitos. Evidências ​​sugerem que a regulação do sistema endocanabinóide com o uso de cannabis pode, por sua vez, regular a náusea.

27. Dores de cabeça

De acordo com estudos recentes, a cannabis parece diminuir a intensidade da dor de cabeça e da enxaqueca em quase 50%. Esta é uma alternativa ideal para medicamentos ou pílulas prescritas que podem ter efeitos colaterais desagradáveis.

(Imagem: reprodução Healthline)

28. Artrite

O CBD parece ter um efeito positivo em pacientes que sofrem de artrite. Estudos em animais sugerem que as propriedades antiinflamatórias e analgésicas do Canabidiol podem aliviar os efeitos da artrite (inclusive artrite reumatóide) e artrose.

29. Glaucoma

Como a principal causa de cegueira no mundo, o glaucoma não é uma doença a ser ignorada. A maconha pode reduzir a pressão intraocular, que é um dos principais contribuintes para a doença.

(Imagem: reprodução InDaily)

30. Distúrbios da articulação temporomandibular

Os distúrbios da articulação temporomandibular (DATM) são um conjunto de condições que causam dor e disfunções na articulação da mandíbula e nos músculos que controlam o movimento da mandíbula para falar e mastigar, podendo levar a uma série de problemas como dor miofacial, artrite, disfunção da articulação… 

A maconha tem sido uma aposta na odontologia. Algumas pesquisas indicam que ela pode relaxar os espasmos musculares da ATM no rosto e na mandíbula e reduzir o aperto da mandíbula que causa rigidez e dor.

31. Bruxismo

Um dos maiores sintomas do bruxismo é a dor, seja na cabeça, pescoço ou dentes. Além disso, a sensação de dentes soltos e, algumas vezes, até desgastados também pode indicar a presença da doença. 

Dependendo do grau, o bruxismo pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, ou os DATM.

O CBD pode ser um importante aliado para melhorar a qualidade do sono e diminuir a insônia, por exemplo. Por outro lado, a combinação de CBD e THC pode ter um efeito positivo no tratamento das dores ocasionadas pelo bruxismo, como afirmam especialistas.

(Imagem: reprodução Dental Tribune Europe)

32. Tempo de cura em ossos quebrados

Se você já quebrou um osso antes, sabe como pode ser chato o processo de recuperação. Mais uma vez, a maconha parece ser a solução. 

Pesquisadores descobriram que o CBD pode melhorar o processo de recuperação em ossos fraturados. Um estudo feito pela Sociedade Americana de Pesquisa Mineral e Óssea (ASBMR) descobriu que o processo de cura em ratos com ossos da perna quebrados melhorou drasticamente após apenas oito semanas.

33. Covid-19

Embora sejam necessárias mais pesquisas sobre tratamentos para o coronavírus, algumas evidências indicam que a cannabis pode ajudar. Pesquisadores mostram que a planta pode reduzir a suscetibilidade ao coronavírus, bem como impedir a tempestade inflamatória ou tempestade de citocinas, que é desencadeada a partir de um quadro grave da doença. Segundo descobertas iniciais, o CBD tem um impacto positivo em uma série de marcadores inflamatórios que ocorrem em pacientes com coronavírus.

(Imagem: reprodução University of Northern Colorado)

34. Perda de peso

Além do THC-V (Tetrahidrocanabivarina) ser um canabinóide que inibe o apetite, aumenta a saciedade, e regula o metabolismo, estudos mostram que o uso regular de maconha tende a diminuir o Índice de Massa Corporal (IMC), por conta da habilidade da planta em regular a produção de insulina e o efeito geral das calorias no organismo. 

Mas, dependendo da larica que bater, pode ser difícil para a maconha administrar todas as calorias. 

35. Diabetes

Tendo em mente que a cannabis ajuda a regular a produção de insulina e a controlar o peso, novas pesquisas surgiram sobre o potencial da erva para ajudar pacientes com diabetes.

Um estudo revelou que os compostos de cannabis podem desempenhar um papel no controle do açúcar no sangue, reduzindo o IMC e aumentando os níveis de “colesterol bom”. 

Outro estudo sobre os efeitos do canabidiol sugere que as propriedades anti-inflamatórias do CBD podem funcionar como um tratamento eficaz para o diabetes tipo 2.

36. Regulação do metabolismo

Da mesma forma que a cannabis pode ajudar os pacientes a perder peso, a planta também pode ajudar a regular o metabolismo. Uma pesquisa analisou seu efeito sobre a insulina e outros hormônios metabólicos e sugere que a erva pode desempenhar um papel em ajudar aqueles que têm problemas metabólicos.

(Imagem: reprodução Georgia State University)

37. Alternativa natural ao Viagra

De dores de cabeça a náuseas e dores generalizadas, existem vários efeitos colaterais arriscados que vêm com o uso do Viagra. 

No entanto, a cannabis tem sido usada como afrodisíaco por séculos e pode ser uma solução natural para a pílula azul.

38. Pressão arterial

Outro possível benefício do uso da maconha é que ela pode ajudar a reduzir a pressão arterial. 

Em um estudo em que voluntários saudáveis ​​receberam uma dose única de CBD, a pressão arterial em todos os indivíduos foi reduzida, o que sugere que o uso regular pode resultar em uma redução geral da pressão arterial.

(Imagem: reprodução Healthline)

39. Sistema imune

O sistema endocanabinóide ajuda a manter o sistema imunológico forte e bem equilibrado.

Quando o sistema imunológico é afetado, por uma infecção ou dano físico, o THC e o CBD podem atuar como imunomoduladores – ajudando a regular ou normalizar o sistema imunológico. 

Os estudos de saúde e bem-estar mais prevalentes sobre THC e CBD no sistema imunológico estão nas áreas de inflamação e controle da dor.

Inclusive, canabinóides podem ser usados para modular o sistema imunológico em caso de doenças auto-imunes.

40. Sistema digestivo

Se você sofre de problemas digestivos como síndrome do intestino irritável ou gastrite, a cannabis pode ajudar. 

Inclusive, indivíduos com doença de Crohn, Doença Inflamatória Intestinal ou colite ulcerosa podem encontrar algum alívio com o uso de cannabis. 

O THC e o canabidiol são conhecidos por ajudar a aumentar a resposta imunológica, ao mesmo tempo que interagem com as células que desempenham um papel vital no funcionamento do intestino. A cannabis ajuda a bloquear bactérias e outros compostos que causam inflamação nos intestinos.

41. Saúde pulmonar

Mais uma vez, pode parecer contra-intuitivo, especialmente porque o ato de fumar tem um grande estigma quando se trata da saúde pulmonar, mas um estudo publicado pela Harvard Medical School apontou que o consumo moderado de maconha não tem efeitos adversos nos pulmões – na verdade, pode melhorar a saúde pulmonar. 

Se você ainda estiver preocupado, opte por não fumar e experimente comestíveis, óleos ou tinturas como alternativa para obter todos os benefícios da planta sem as toxinas associadas ao fumo.

(Imagem: Elsa Olofsson | Unsplash)

42. Saúde da pele

Com o surgimento de produtos tópicos de cannabis, as pessoas estão começando a usar a planta para problemas de pele como eczema, psoríase ou acalmar a coceira, além da acne e oleosidade.

43. Acne

A acne, em espcífico, é uma doença de pele comum e geralmente difícil de tratar, mas pesquisas apontam que a maconha pode ser uma opção. 

Um estudo mostrou que o CBD pode evitar que os sebócitos (células que criam sebo) criassem muito do sebo oleoso.

Eles também revelaram que o óleo de CBD desencadeou uma reação antiinflamatória nas células, impedindo a ativação de citocinas inflamatórias. As citocinas podem desencadear a acne, portanto, reduzi-las pode ajudar a prevenir novas erupções.

Uma outra revisão científica destacou os efeitos antibacterianos e antifúngicos da maconha. Esses efeitos podem ajudar a reduzir infecções da pele por sujeira e outros poluentes na pele.

Apesar dos resultados promissores, pesquisadores apontam que são necessários mais estudos clínicos.

(Imagem: reprodução Verywell Health)

44. Alimento com alto valor nutricional

O cânhamo tem sido usado como uma fonte valiosa de proteína. Suas sementes são altamente nutritivas. Além disso, as fibras da planta e suas folhas também são ricas em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, nutrientes, minerais e antioxidantes.

45. Endometriose

Uma pesquisa aponta que a maconha é eficaz para a dor da endometriose, bem como os demais sintomas associados à doença. Um outro estudo mostrou que os canabinóides podem ter um efeito antiproliferativo no tecido endometrial. Simplificando, os canabinóides impediram a propagação do crescimento excessivo do tecido endometrial prejudicial.

46. Menopausa

Quanto à menopausa, a maconha tem se mostrado uma ótima aliada para aliviar sintomas como insônia, ansiedade, dores musculares/espasmos, irritabilidade e depressão. Um estudo realizado pela Universidade de Alberta (Canadá) descobriu que três quartos das consumidoras recorrentes da erva (entrevistadas) consideram a cannabis útil para seus sintomas da menopausa.

47. Cólicas menstruais

As cólicas menstruais também podem ser aliviadas com a cannabis. Inclusive, já existem absorventes internos com canabinóides como uma solução para as dores de cólica.

(Imagem: reprodução Alive Magazine)

48. Doença renal crônica

Descobertas recentes apontam que a cannabis pode ter benefícios medicinais para o tratamento de sintomas de doença renal crônica avançada (DRC) e doença renal em estágio final, incluindo como um adjuvante para a dor, reduzindo potencialmente a necessidade de opióides.

49. Condições associadas a bactérias e fungos

Como exposto no caso da acne, a maconha está sendo estudada para uma série de condições associadas a ação de bactérias e fungos.

Uma pesquisa recente avaliou os os efeitos antimicrobianos da cannabis, tanto em relação aos fitocanabinóides, quanto aos terpenos e determinou que as variedades de Cannabis sativa da planta são especialmente eficazes para fins antimicrobianos.

Estudos anteriores também descobriram que vários compostos – incluindo os canabinoides delta-9 tetraidrocanabinol (THC), Canabidiol (CBD), Cannabichromene (CBC), Cannabigerol (CBG) e Cannabinol (CBN) – são poderosos antimicrobianos.

50. Saúde dos pets

À medida que os efeitos medicinais da maconha continuam a ser desvendados, estamos vendo que ele funciona para todos os tipos de pessoas, de crianças a adultos – e agora, até mesmo animais de estimação. 

Isso porque Já foi observado a presença do sistema endocanabinoide na grande maioria dos animais vertebrados, entre eles cães, gatos, cavalos e aves.

Para animais doentes, que vivem com dores crônicas ou sofrem de ansiedade ou depressão, a cannabis pode ser um tratamento natural viável.

Até mesmo alimentos com cânhamo tem se mostrado uma boa alternativa nutritiva para os pets. 

Com tantas aplicações, fica difícil contestar os benefícios da cannabis.

Fonte: Health Europa e The Bluntness

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