O mercado de comestíveis canábicos aumenta cada vez mais, e médicos e pesquisadores estão analisando a importância da cannabis para a nossa nutrição, mas menos como um petisco recreativo e mais como uma fonte de importantes nutrientes para o organismo humano.

Alto valor nutritivo

Existe uma grande variedade de nutrientes essenciais, então é difícil uma planta ter até mesmo um quarto deles. Porém, surpreendentemente, a maconha tem um alto valor nutritivo.

A fibra da planta, suas sementes e folhas possuem vitaminas, minerais e antioxidantes, além, claro, dos nutrientes.

O cânhamo é o mais explorado (e o mais estudado) quando se trata de incluir a maconha na alimentação, principalmente por conta de seus valores nutricionais: é uma proteína completa, e rico em ácidos graxos ômega-3 e ômega-6, essenciais para o organismo.

A folha da cannabis, por sua vez, é rica em fibras, flavonóides, óleos essenciais, magnésio, cálcio e fósforo.

As sementes têm sido as mais utilizadas na alimentação, sendo consideradas um super alimento. Elas também são proteicas, possuem vitaminas, minerais, ácidos graxos essenciais e fibras.

Muitos alimentos têm sido criados utilizando essas partes da planta: desde leite, até tofu e carne plant-based.

O valor nutricional de toda a planta ainda não foi determinado, mas olhando apenas para as sementes e folhas fica claro que a maconha pode fornecer muitos dos nutrientes considerados vitais para uma vida saudável.

A pergunta que fica é: sendo uma planta 100% natural, devemos começar a olhar para a cannabis da mesma forma que olhamos para a couve, o espinafre? (Tendo em mente que para obter uma quantidade nutricionalmente significativa desses nutrientes, podemos ter que comer as partes da maconha em quantidades comparáveis ​​à forma como comemos esses outros vegetais).

(Imagem: reprodução CannaSOS)

Formas de incorporar a maconha na alimentação

Os edibles são a forma mais comum de ingerir maconha direto para seu sistema digestivo, e geralmente são feitos através das flores.

Alguns comestíveis utilizam apenas o CBD ou apenas o THC. Muitos destes edibles têm sido desenvolvidos para ser uma alternativa terapêutica de consumo de maconha.

(Imagem: reprodução Canadian Lawyer)

Para aproveitar os benefícios das sementes, elas podem ser consumidas cruas, tostadas ou germinadas, sendo versáteis para serem incorporadas em receitas variadas, desde saladas e pratos salgados até sobremesas e bebidas.

Sem contar que já existem uma infinidade de produtos feitos a partir das sementes, como suplementos, granolas, leite, e por aí vai.

(Imagem: reprodução Ordinary Vegan)
(Imagem: reprodução In the kitchen)
(Imagem: reprodução Honest to Goodness)

Quando falamos das folhas, é importante não aquecê-las para não ter os efeitos psicoativos. Portanto, a melhor forma é consumi-las cruas, como se fosse um vegetal, incorporando-a em sucos, saladas, e receitas. Uma dica é picá-las bem pequeno e colocar nos pratos em geral, como um cheiro verde especial.

(Imagem: reprodução Kitchen Toke)

Além de todos os benefícios já mencionados, médicos apontam que a cannabis crua ativa o sistema endocanabinóide, desencadeando a liberação de antioxidantes, que atuam como um ”limpador” e removem as células danificadas do corpo.

A maconha é uma planta com inúmeros benefícios que podem contribuir imensamente com a nossa saúde.

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