A contagem regressiva já começou para os Jogos Olímpicos de Tóquio, que começam em menos de uma semana!
Esta será a primeira Olimpíada a ter fora da lista de substâncias proibidas, o canabidiol. O derivado não psicoativo da maconha foi eliminado da lista, na mesma ocasião em que a Agência Mundial Antidoping (WADA) suavizou punições por uso de drogas recreativas, denominadas “sociais”, como maconha, cocaína, heroína e ecstasy.
Desde 2018 este processo estava em andamento, e hoje, com o debate quente, até o Brasil já sente reflexos dessa tendência de progresso. No ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, autorizou pela primeira vez, a comercialização de medicamentos à base da planta.
CBD NO ESPORTE
O uso medicinal da maconha não é novo, e se torna cada vez mais popular.
A novidade é a relação com o esporte, que apresenta cada vez mais estudos clínicos sobre a influência da Cannabis na saúde e qualidade de vida dos atletas, bem como a observação e a comprovação da eficácia, pelos próprios pacientes.
Vale acrescentar, que o uso de opióides, tradicionalmente receitados a atletas de alto rendimento, tende a levar a dependência, e até à morte, provocada pelo uso indiscriminado dessas substâncias.
Indo de encontra a essa tendência de renovação, tanto no esporte quanto no cenário mundial, a cannabis e seus derivados têm ganhado cada vez mais espaço, tornando-se a alternativa ideal à quem precisa se recuperar de traumas com rapidez e eficiência, desde pequenas lesões, até tratamentos do sistema nervoso.
ATLETAS DEFENSORES DO USO DE CBD
Personalidades públicas têm se manifestado a favor da cannabis medicinal, gerando cada vez mais popularização do tema, e combate ao tabu que assola esta planta.
O ex-pugilista Maguila, que usa o canabidiol para controlar uma doença degenerativa no cérebro, relata que o tratamento com CBD melhorou sua qualidade de vida.
A lutadora Livinha Souza, de 29 anos, também se posiciona através de suas mídias, e deixa claro que é a favor da legalização da maconha no país, ressaltando que o uso medicinal da Cannabis pode trazer benefícios no tratamento de diversas doenças, entre outros fatores.
Tal posicionamento levou a paulista, de 29 anos, a ser patrocinada pela USA Hemp Brasil, empresa especializada em levar CBD para o Brasil, de acordo com a nova legislação da Anvisa. Com isso, Livinha Souza se tornou a primeira atleta de alto rendimento com patrocínio de Cannabis no Brasil.
Outro brasileiro que faz a diferença quando o assunto é o debate sobre a erva, é o campeão mundial do skate, Bob Burnquist, que junto do chef Alex Atala, lançaram a Farmaleaf, marca especializada em produtos fitoterápicos, com foco na saúde e qualidade de vida.
Hoje, o Brasil conta com diversos esportes, e diversos ativistas, que defendem o uso do CBD enquanto alternativa terapêutica, e a tendência é que esse grupo aumente cada vez mais.
Indiferente de quantas pessoas estejam a defender o uso de cannabis medicinal no esporte, nosso dever é, acima de qualquer fator, disseminar informações que promovam a revolução social que queremos. Onde a medicina vem da natureza, e os dias são mais tranquilos e verdes.
De solo brasileiro, nossa torcida permanece, tanto pelo avanço da legislação, quanto pela vitória de nossos atletas, representantes da nossa nação, amarela e cada vez mais verde.